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segunda-feira, 7 de março de 2011

Agressividade

Um dos temas mais frequentes é a agressividade em suas várias formas e expressão: agressividade entre pares, na escola, no seio da família e na sociedade como um todo. Os que procuram, muitas vezes, esperam dos Psicólogos ou educadores, uma receita pronta: como lidar com a criança e o adolescente agressivo. Esta receita, infelizmente, ninguém tem. O que podemos oferecer é a oportunidade de refletirmos juntos sobre o assunto.
Devemos lembrar que não existem crianças agressivas, mas sim atitudes agressivas, pois quando falamos que uma criança é agressiva, isso se incorpora como parte de sua identidade. Sem dúvida atos agressivos existem, e ao dizermos à criança que ela cometeu um ato agressivo, estaremos propiciando a possibilidade dela reconhecer sua atitude e transformá-la em ações mais saudáveis.
Para uma criança que acaba de realizar um ato agressivo, perguntamos “Por que você fez isso?” com voz de censura (estamos julgando a ação). Seria melhor e mais honesto se falássemos “Você não deveria ter feito isso.”
Por outro lado, quando fazemos a pergunta, temos que estar abertos a resposta que muitas vezes não conhecemos, e com a qual podemos concordar ou não.
Devemos ter presente, que quando uma situação agressiva já está em curso, é necessário conter ativamente o ato agressivo,  para que depois haja um espaço para discutir o assunto, sem culpar o agressor nem  nos culpar. É necessário contê-lo, mas sabendo que esses limites não resolvem o problema. Não é o que vai curá-lo, mas permite começar a buscar uma solução.
Nunca devemos dar como explicação “ele agiu assim porque é agressivo” mas antes perguntar. Perguntar não é acusar.
Quando a criança agressiva se vê ante a necessidade e a possibilidade de dar uma explicação para sua conduta, pode sentir-se aceito como pessoa que merece ser ouvida, e pode pensar, talvez pela primeira vez, que existem outras formas de comunicar-se.
Texto interessante pedagógico – Fonte : folheto informativo SESI
By Susana Andréa

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