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sábado, 5 de março de 2011

Castigo?


Não Castigo? Ou permito?
Você já deve ter parado para ouvir mães, pais e outros adultos, buscando resposta para a antiga e delicada questão: eu posso dizer “não” ao meu filho?Posso negar-lhe coisas sem que ele siga na vida magoado comigo e infeliz? Ou talvez, você venha buscando uma resposta para  a pergunta exatamente oposta: Eu posso ceder ao que o meu filho pede, sem correr o risco que ele se torne o “senhor do castelo”, prepotente e inflexível, “mandão”? Ou ainda, quem sabe, você venha pensando em todas estas questões ao mesmo tempo? Bem vindo! Estamos todos na mesma confusão. Uma confusão que você pensa estar só em você. Bobagem, ela está em todos nós.
Antes da década de 60, os pais impunham aos filhos,  “a sua” maneira de viver, como a “única”, “verdadeira” e “possível”. Isso era o AUTORITARISMO.
Acabamos saindo disso e caindo no polo oposto: a PERMISSIVIDADE.
Se, antes, jovens e crianças sofriam com um certo rigor da moral, hoje sofrem com a falta de regras que indiquem “o que é viver bem”.
Vamos lembrar da estória João e Maria. Houve uma época em que João e Maria viviam sufocados na velha cabana da floresta por não poderem dizer ou fazer nada, já que sua madrasta não os respeitava. Certa vez, caminhando pela floresta, perderam a referência do caminho, porque as migalhas que marcavam a trilha de volta à casa, haviam sido comidas pelos pássaros. E ali ficaram as crianças, amedrontadas, sozinhas, à mercê da floresta e das soluções. OK, agora vamos imaginar que há décadas nós estávamos sufocados pela rigidez da educação, (como a madrasta de João e Maria, essa rigidez nos sufocava). Daí o que fizemos? Rompemos com as regras de uma só vez, assim como João e Maria, rompemos a ligação com a velha casa do pai. Até aí, tudo bem! O problema é que rompemos com velhas regras e por isso tememos criar regras novas para as crianças, e com isso elas ficam perdidas como João e Maria, ficam sem referências que marquem o caminho.
Regras claras e que respeitem a vida e a criatividade, ensinam o caminho para o desenvolvimento saudável. Limites são como as migalhas do conto, que se não tivessem sido comidas pelos pássaros, teriam ensinado a João e Maria como sair da floresta escura (o caminho de volta).
Texto interessante e pedagógico – FONTE: Folheto informativo SESI
By Susana Andréa

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